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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Está chegando a hora...

Falta pouco tempo para Daniel nascer. Na conta da médica é para dia 14 de maio, ou seja, falta 01 mês.


A barriga já está bem grande e redonda, está difícil caminhar sem senti-la e dormir sem ter a impressão de o estar incomodando.

A retenção de líquido é grande, os pés estão inchados e eu estou me sentindo enorme!!!

 Os seios estão crecidinhos e já apresenta colostro quando massageado.

A sacola da mamãe e do bebê já estão prontinhas. Segui a recomendação do curso de gestante e ficou muito legal. A dica é separar por dia, fazendo 03 kits, assim evita que fique tudo misturado. No Kit pode conter:
1. Uma roupinha completa com casaquinho, luva, meia, tudo para deixa-lo bem agasalhado. Dizem que as mantas estão sendo evitadas por conta de sufocamento, então o melhor é colocar no bebê uma camada de roupa a mais do que colocaria em você.
2. Duas toalhas de banho, sendo uma toalha fralda e uma felpuda. Eu optei por duas toalhas fraldas porque são mais baratas e macias.
3. Eu acrescentei ao kit uma manta (mesmo não pedindo), um cueiro pequeno, uma fralda de tecido, uma fralda descartável de RN e um paninho de boca.
Fiz 03 saquinhos indicando as roupinhas, assim o papai pode escolher qual usar em cada dia. É claro que tudo que tem "sou do papai" foi para a sacola do bebê.
Para o banho, levar apenas o sabonete líquino sem cheiro (o glicerinado). Nada de talcos, perfumes ou cremes. Algodão, cotonetes simples e fraldas extras para trocas são uma boa opção.

Agora estamos em contagem regressiva. Estou preguiçosa e comilona  sem nenhuma culpa por isso.

Aguardem fotos de Daniel.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Meu samba na Exposamba

Não é novidade aqui que eu tenho algum poemas e música, algo amador, mas bom. Essa semana vi no Jornal Hoje um concurso exposamba e resolvi me inscrever. A música que coloquei é um samba que gosto muito, Amor em Flor. No email recebido, diz que eu terei que ir a São Paulo me apresentar. Já pensou? Ainda não me acostumei com a ideia.

Vejam o vídeo publicado.

http://g1.globo.com/videos/mostra-sao-paulo-exposamba/t/geral/v/mostra-sao-paulo-exposamba-geovana-prazeres-costa/1737787/


Amor em Flor (Em Mar, Em Flor)

Um mar, amar o amor
Uma onda que me leva
Um ar, amar a flor
Esse cheiro, essa relva
Amar em mar, em flor
O amor só sem reserva
Você é meu mar de amor
Dom que a vida já preserva
Ai, ai, ai, meu mar de amor (meu doce amor)
Ei, ei, ei, ó minha flor
Todo dia eu quero sentir
Em meus braços teu calor
Ai, ai, ai, ó minha flor
Ei, ei, ei, meu puro amor (ó meu amor)
Como é doce a alegria
De sentir o teu calor
Como é doce todo dia
Ter você, ó meu amor

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Desmistificando minha gravidez

Primeiro Mito: Gravidez após os 30 anos é complicada. Aos 29 anos os médicos me diziam que eu deveria engravidar antes dos 30. Após os 30, que eu deveria engravidar até, no máximo, 35 anos, pois passando disso seria bem complicado, precisando provavelmente de tratamento. Aos 36 anos, após encontrar alguém com tanta vontade de alegria de ter um filho quanto eu, engravidei no segundo mês de tentativa.


Segundo Mito: Gravidez após os 35 é de risco. Estou concluindo o terceiro mês com sucesso e sem riscos aparentes. A ultrassom morfológica apresentou excelentes resultados, não tive sangramento ou qualquer outro problema. É claro que desde o início procurei repousar, usar roupas leves, melhorei a minha alimentação, abandonei os saltos e a academia. Vou poder fazer atividade a partir do quarto mês.


Terceiro Mito: Grávidas tem desejo. Marido está triste em não ter que sair correndo à noite para atender um desejo meu, mas realmente não tive desejos. Tive uma mudança alimentar. Passei a consumir mais frutas, iogurte e suco. No início não conseguia pensar em tomar leite ou café e não tive vontade de comer chocolate (coisa rara na minha vida). Segui meu instinto do que era mais saudável e de melhor digestão. Vontade de comer algo acontece, mas é necessidade nutricional de coisas que posso ter em casa, sem a exigência dos desejos.


Quarto Mito: Grávidas enjoam muito, principalmente nos primeiros meses. Posso contar nos dedos de uma só mão as vezes que enjoei, mas para isso não acontecer, descobri uma técnica pessoal: manter-me alimentada. Eu percebi que o incômodo só vem se eu ficar sem comer ou se ingerir coisas pesadas. Então tenho sempre frutas, barra de cereal, iogurte e geleia de mocotó à disposição. No início assaltei muito a geladeira à noite, pois isso evitava o enjoo matinal. Escovar os dentes só depois de comer uma fruta. Agora o organismo parece estar normalizando quanto à alimentação, mas isso também não foi problema algum.


Quinto e Último Mito: Grávidas não podem ter contato com animais. Até hoje beijo, abraço, cheiro e faço muito carinho nas minhas cadelas. Isso me faz muito bem. É claro que evito animais de rua, assim como evito carnes mal passadas, pois não sou imune a toxoplasmose.

Os mitos são só uma brincadeira para dizer a vocês como está essa gravidez, contradizendo tudo o que prometeram, graças a Deus. Sei que tem muitas mulheres que passam por tudo isso pelo desejo de ser mãe. Nós aceitamos a gravidez com pacote completo só pela realização da maternidade.

Para quem quer ser mãe, só tenho a dizer que esqueça os medos e os mitos e, se possível, esteja com um parceiro que ame tanto a ideia quanto você. Tudo o que vier seu corpo saberá exatamente como controlar. Nunca é tarde para ser mãe, então comece hoje.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Para uma Quinta com cara de Segunda

Hoje eu vim com muitas ideias para tratar assuntos sérios. Queria falar de amor próprio, de responsabilidades, relacionamento, direitos humanos, desrespeito da classe médica e muitos temas que tem surgido em minha vida nesse momento, então vi essa imagem no buzz de um colega e percebi que ontem foi feriado e  hoje é quinta, não segunda. Não devo somatizar os problemas externos em minha vida, preciso cuidar de mim e, consequentemente, do bebê. Cada um que perceba seus próprios erros,suas limitações e busque ser melhor. Então, hoje eu decidi que o melhor é sentir-se crocante.


BOM FINAL DE SEMANA A TODOS!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Amigos e amigas

Agora não somos mais dois, somos 03, na verdade somos 06 se considerarmos que Deus também é 03. Já que essa história se faz múltiplo de 03, então já são 06 semanas de vida. O nosso pingo, meu e de Nazmy, está ótimo. Coração batendo a mais de 100.

Duvidava, não entendia
Quando alguém me falou
Suspirava de agonia
Pra sentir esse amor

Tempo mestre de todas
Horas e dias
Passou sem ver
Te amar de verdade
Sentir saudade
Mas só de você, Só de você

Agora eu já sei
Quando falta a respiração
É a prova que um coração
Já não sabe mais
Viver sem você

Agora eu já sei
Que me falta sempre a razão
Traduzir melhor a emoção
Do que trago aqui
Bem dentro de mim

Eu que duvidava e não sabia
Desse verdadeiro amor
Chegou
Verdadeiro amor chegou
Verdadeiro amor

Verdadeiro Amor - Ivete Sangalo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

D. Pedro, O Carcará

Ontem, depois do trabalho, eu e Nazmy resolvemos passar no Salvador para irmos ao cinema. A fila estava quilométrica e algo me dizia para ir pra casa ver minhas cadelas, então pedi a ele para irmos embora.

 Ao chegarmos em casa, Princesa, a cadela da portaria, veio nos recepcionar e ficou esperando na porta como se quisesse comida. Pegamos a comida, as cadelas e fomos até a portaria.

Chegando lá um vizinho perguntou, apontando para a direção da ave:
- Vocês já viram um Carcará de perto?
Nazmy arrecalou os olhos, fascinado. Parecia criança com brinquedo novo. O Carcará é um filhotão com síndrome de Assun Preto criado em gaiola. Tudo o que ele queria era cafuné. Naz chegou perto, alisou, fotografou e ele nem se incomodou. Eu fui em casa e peguei um lençol e uma caixa para capturarmos a ave.

Com o lençol e a caixa, capturamos a ave e levamos para o Jardim Zoológico, único lugar provável de estar aberto em um feriado. No caminho eu fui segurando a caixa e fazendo cafuné porque se eu parasse ele piava em sinal de protesto.

Ao chegar no ZOO, o segurança não nos deixou entrar e quis nos impedir de falar com a administração. Ligamos para o Ibama e para outros órgãos de proteção da nossa fauna, mas ninguém atendeu.

Após perceber que não sairíamos dali sem resolver o problema, o segurança chamou a bióloga Ana que nos recepcionou com mais dois biológos (estagiários).

A bióloga explicou que o ZOO só pode receber animais se encaminhados por outros órgãos (IBAMA ou COTA) ou se estiver ferido. Seu Lunguinha não resitiu:
- Ele só pode ficar se estiver ferido, é isso?
- É.
- Então o problema está resolvido. Geo, tem uma faca aí? Eu corto ele todinho, aí eles podem atender.
Não percebendo a seriedade de fato, a bióloga riu e não levou a ameaça a sério.
Após alguma insistência, Naz já mirando para fotografar a moça, ela finalmente aceitou receber a ave.

Deixamos o Carcará lá, com muita saudade. No caminho para o ZOO o apelidamos de D. Pedro em homenagem ao dia 07 de setembro. Esperamos que D. Pedro conquiste a sua indepêndia e os céus do Nordeste em breve.

Carcará (Chico Buarque)

Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará
Pega, mata e come
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa o umbigo inté matá
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O sucesso na vida

Estou realmente em falta no blog, mas é por bons motivos. O projeto está na etapa final e estamos trabalhando muuuuuito. A pós-graduação me toma mais um tempo, são aulas de 15 em 15 e no outro final de semana tem que fazer trabalho. Inventei uma reforma na casa e aí já viu, tudo uma bagunça, além de muitas visitas a materiais de construção e afins.  Bem, o tempo livre é pra ver o amor, a família e os amigos e nesse tempo fico sem acesso á net pra vir aqui deixar algo.
Escrevendo justo hoje, feriado nacional da independência? Estou aqui no trabalho, mas não reclamo, faz parte do esforço para tentar fazer o SAP funcionar na Embasa.

Deixo uma mensagem de fé para esse Brasil independente.
Bom feriado a todos!

A estrada para o SUCESSO não é uma reta! Há curvas chamadas fracassos. Quebra-molas chamados AMIGOS. Farois de advertências chamado FAMILIA. Pneus furados chamados desemprego. Mas se você tiver um stepe chamado FÉ e um motorista chamado JESUS, você chegará em um lugar chamado SUCESSO...   (autor desconhecido)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Para Viver Um Grande Amor

Estava aqui com as amigas falando de relacionamentos e de como os amigos adoram atrapalhar um novo amor. Não é por maldade, é apenas ciúme do velho e bom amigo, aquele que só lhe quer bem. Essa conversa me fez lembrar de um texto de Vinícius que eu adoro, então fui no google e busquei-o para relembrar. Não é que se parece muito com o meu amado? Então dedico esse post a ele, Naz, e espero ser o primeiro de muitos que virão.

Amor, 01 mês não é aniversário...28 dias é?
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Para Viver Um Grande Amor
(Vinicius de Moraes)

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

Texto extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1984, pág. 130.



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reflexão sonolenta

Ultimamente não tenho escrito no blog, eu sei. Também não acho ânimo no meu trabalho, pois simplesmente não acredito naquilo que preciso defender, mas se você já precisou defender o SAP vai me entender perfeitamente. Os livros que tenho lido me parecem desnecessariamente chatos, será que estou escolhendo mal ou ficando chata? Os ensaios e o Carnaval passaram e eu não fui, não vi graça naquele monte de gente dançando junto, será que estou curando ou pirando? Fiz viagens e programas cercada de amigos, o que me deu a sensação que a vida segue e é boa, senão já teria me questionado sobre minha sanidade. Meu carro, que era pra ser um brinquedo novo se tornou apenas um carro, eu pensei que o curtiria mais, será que a culpa é dos infinitos engarrafamentos na Paralela? Me recuso a simplesmente viver mais ou menos e sair por aí dançando e sorrindo quando estou simplesmente afim de ficar no meu canto. Estou finalmente curando ou pirando?

Encontrei esse texto do mestre Chico e deixo aqui para reflexão. Não precisam se preocupar, pois nunca vou me jogar do meio-fio nem me enforcar num pé de coentro. Talvez eu esteja apenas me preparando para o juizo final onde eu, finalmente, não serei escolhida.

"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.... "

Francisco Buarque de Holanda

segunda-feira, 28 de março de 2011

Batismo de mergulho na Barra

Eu e mais 04 amigos (Junior, Marcus, Mari e Alê) compramos a promoção do Site Na Multidão para um Batismo de Mergulho com cilindro na Dive Bahia. Assim que a compra foi concluída, marcamos o batismo para o dia 26/03/11 e, após ansiosa espera, conseguimos mergulhar.
O primeiro contado com a Dive foi por telefone, quando acertei a melhor data para o grupo. Depois fizemos mais alguns contatos por email onde eles informaram, inclusive, as condições do tempo e do mar para mergulho.
Chegado o grande dia, nos apresentamos na empresa, fizemos um curso teórico, colocamos os equimentos e seguimos, andando, para o Porto da Barra. O peso do cilindro e do cinto eram de acordo com o nosso peso e altura, ou seja, eu que sou pequena e fortinha me ferrei. Me senti a Charlene, da família dinossauro, carregando a própria bunda.
Já na água, o colete é inflado para boiarmos com os equipamentos. Os instrutores passam as informações sobre utilização do material e como devemos nos comportar no mergulho.
Quando comprei o mergulho, fiz na intenção de superar um pânico que tenho do mar.  Apesar de saber nadar, eu entro em pânico quando não sinto os pés no chão e sou capaz de me afogar nas águas mais calmas. Além do medo natural, lembrei muito de um amigo que morreu no Porto da Barra enquanto fazia mergulho de apinéia. Por tudo isso, eu não conseguia mergulhar, queria desistir, mas o instrutor não deixou. Mandou o grupo seguir e ficou comigo até eu me sentir confiante. Para não decepcioná-lo, eu fui tentando até finalmente conseguir. Esse foi realmente o grande diferencial da Dive Bahia, prova de que realmente se importam com o que fazem.

Depois de relaxar foi só alegria. O instrutor segurou o tempo todo em minha mão e foi descendo sempre próximo aos corais de forma que eu não sabia a profundidade, isso ajudou muito. O Porto da Barra, apesar de castigado pela poluição, ainda tem uma boa variedade de vida marinha. Todos ficaram felizes com a experiência e querendo repetir o feito mergulhando nos naufrágios da Barra. Então, aguardem novas aventuras.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Bom início de semana

Hoje o dia aqui está bem chuvoso, por isso demorei a sair de casa, mentanlizando como a Paralela estaria e sem ter a ideia se o melhor seria uma pista livre e molhada ou uma pista engarrafada e molhada. Acho que vocês não conhecem alguém tão feliz em encontrar um engarrafamento..ehehehe.. O importante é que consegui chegar ao trabalho.

Para começar a semana com bom-humor, deixo esse texto que recebi por email.


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O que é sexo?



Segundo o médico é uma doença, porque sempre termina na cama.
Segundo o advogado é uma injustiça, porque sempre há um que fica por baixo.
Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
Segundo o arquiteto é um erro de projeto, porque a área de lazer fica muito próxima à área de saneamento.
Segundo o político é um ato de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe o que é ativo ou passivo.
Segundo o contador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos.
Segundo o matemático é uma perfeita equação, porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro à sua máxima potência, e lhe extrai o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.
Segundo o psicólogo, é foda de explicar...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Escolhi a minha faixa e fui embora...

Hoje foi um dia histórico pra mim; o dia que peguei o possante sozinha pela primeira vez.

Estava saindo de casa, sem carona, dia chuvoso, eu toda linda de vestido e usando a sandália (sem permissão) de minha amiga Alê. Olhei pro ponto lotado e pra San, todo limpinho, com cara de triste por ficar parado no sol o dia todo. Impossível resistir... Peguei meu Direhorses, conectei-o comigo, liguei o som e fui embora!

A saida do condominío foi pior que todo o restante do trajeto. Vizinhos me olhando, carros querendo entrar no condomínio, ponto de ônibus, saída de caminhão e um quebra-molas, ou seja, tudo o que é possível para atrapalhar uma principiante.

Após chegar na avenida Paralela (Luis Viana Filho), escolhi a segunda faixa, que fica no meio, porém longe dos ônibus, e segui em frente, sempre permitindo que motoristas mais afoitos mudassem de faixa em minha frente. Basta dizer que a SET estava um carro à minha frente e a PM ao meu lado, ou seja, atenção em dobro porque, apesar de apta a carteira ainda não está comigo.

Para entrar no viaduto, fiz minha mudança de faixa lembrando do que Alê falou sobre uma motorista na Paralela: "Tadinha, troca de faixa e nem olha, deve estar aprendendo a dirigir". Espero que os motoristas tenham pensado o mesmo de mim ou que eu tenha ido bem na mudança de faixa.

Enfim, estacionei na garagem do Hotel em frente ao meu trabalho, de frente mesmo pois já não tinha mais pernas pra inventar nada.

Cada dia mais eu entendo que o medo é o maior limite que temos. Às vezes deixamos de fazer um esporte, mudar de emprego ou arriscar um amor por medo de errar, mas quando tentamos tudo parece muito simples, tudo dá certo, é fácil e gratificante.

Então amigos leitores de Salvador, ao avistarem meu Direhorses, meu San, meu possante, tenham cuidado pois estarei na área!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Tempo...

Dedico essse texto à minha querida tia Naiza que sembre soube o que é Eternidade e hoje está, finalmente, nos braços de Jesus.

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"Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.


Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.


Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.


Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.


Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.


Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.


Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.


Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".


Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.


Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.


O relógio do coração - hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.


Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.


Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.


É olhar as rugas e não perceber a maturidade.


É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida."

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Morro de São Paulo - Morro de Saudade

Estou até agora com saudades do Morro de São Paulo. Já fui lá 3 vezes e tenho tenho vontade de voltar (assim como sempre quero voltar em Aracajú). Morro está bem mais povoada e bem estruturada, o que pra mim não é vantagem, mas ficou bonita assim mesmo. Ficamos na pousada Caminho da Praia, recomendo. Comemos no Tinharé, pra mim o melhor restaurante de Morro. No segundo dia comemos na Gamboa após o passeio de barco. Também recomendo tanto o passeio quanto o restaurante, embora eu não saiba o nome. O guia do passeio chama-se Augusto e tem número de registro 17. Visita às praias, banho de argila, megulho nos corais, tudo por R$30,00. Terceiro dia desci de Tiroleza, muito bom! Custo de R$30,00. Um pouco caro, mas não tem como negociar. Pois é, já Morro de Saudade..

 Primeiro dia... a chegada.
Pedindo a bênção...

Eu e mainha aguardando, com fome, por uma pizza

Vista do Morro com maré vazia..

Eu tomando banho de argila na Gamboa

Keu curtindo a vista do Farol

Vista do Farol

Vista do Farol

Keu e Eu
Eu com cara de feliz

Aracajú 2011

Algumas imagens valem mais que 1000 palavras (boa desculpa para quem não está com inspiração para escrever). Aracajú é linda, limpa e organizada... Isso todo mundo já sabe. A pousada Raio de Sol é muito boa, recomendo. O restaurante Amanda também é muito bom. Pra fazer umas comprinhas, não deixem de ir ao Mercado Municipal. A vista do Santo Antônio é a mais bonita da Cidade. O Ocenário, mantido pelo TAMAR, é ponto obrigatório para quem quer ver um mundo marinho e de mangue. Agora divirtam-se com as fotos.


 Uma oração pro santo casamenteiro

Vista do Santo Antônio

Painho e Keu

Eu e Keu

Vista da barraca Parati

Praia de Parati - estrada so Sarney

Meu pai tentando entender como uma cerveja pode custar mais de R$8,00

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ói eu de volta!!!

Bom dia amigos!
As férias terminaram, mas já "Morro de Saudade" de tudo que consegui realizar, principalmente a finalização em Morro de São Paulo com direito a Tiroleza, passeio de barco e flutuação. Assim que eu puder venho aqui e conto como foi, por enquanto deixo umas piadinhas pra demonstrar meu bom humor.

Abraço e boa semana!

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Formiguinhas... Reflita sobre isto!


Formiguinhas - Parte I
Certo dia alguém ao passar por uma estrada de ferro, viu uma formiga (SAÚVA) sem a bunda e chorando desesperadamente! Então esse alguém lhe perguntou:
— O que aconteceu Dona Formiga?
— Eu estava sentada no trilho, quando veio um trem e cortou a minha bunda! - respondeu a formiga.

Então esse alguém lhe deu uma sugestão:
— Volta lá e, procura a sua bunda. Quem sabe ela ainda está inteira e você consiga enxerta-lá novamente...

A formiga então voltou e começou a andar novamente pelo trilho, quando veio um outro trem e passou por cima da sua cabeça...


Moral da História


“ Não perca a cabeça por causa de uma bunda!!!”


Formiguinhas - Parte II


Um certo dia a formiguinha estava atolada na areia movediça, quase morrendo. O elefante avista a cena e tenta a todo custo salva-lá. Joga a pata e ela não consegue alcança-lá.


Joga a tromba e nada. Joga o rabinho e nada...


Então ele pensou - Vou jogar a maior parte do meu corpo: o meu pintão!


Dito e feito!


O elefante jogou seu pintão e a formiguinha foi escalando, escalando e salvou-se, ficando eternamente grata ao elefantinho.


Muito tempo se passou, a formiguinha foi para Wall Street, ganhou dinheiro na bolsa, ficou milionária e pensou: "Vou visitar os parentes".


Pegou então sua Cherokee e saiu pilotando por ai!


Eis que avista o elefante na mesma cena em que um dia ela se encontrava: atolado na areia movediça. Foi lá avidamente salvar seu amiguinho. Jogou a patinha e nada de alcançar o elefantinho... Jogou a bundinha e nada. Jogou a anteninha e nada... Correu para sua Cherokee e pegou seu enorme cabo de aço, jogou para o elefante... Amarrou-o e saiu acelerando, salvando finalmente seu amiguinho.


Moral da História


"Quem tem carro importado não precisa ter o pinto grande."

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aracajú, aí vou eu

Estou no carro, a caminho de Aracajú, aproveitando minha última semana de férias.
Aracajú é uma cidade que sempre que posso visito e recomendo. Bonita, organizada e aconchegante.
Assim que eu puder, colocarei fotos e informações aqui.
Boa semana a todos!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Férias

Caros amigos leitores, em especial Fernanda, que me pediu novidades no blog

Desculpem a falta de informação. Não é falta de assunto, mas assunto demais.

A Claro me deixou na mão justamente quando entrei de férias. Meu modem, apesar da conta de R$90,00 chegar na data certa e não poder atrasar o pagamento, não funciona. Já liguei várias vezes e cada atendente iventa algo mirabolante pra justificar o erro e não resolve nada. Enquanto isso estou aqui, usando a net de uma amiga.

Comecei bem as férias indo ver a festa de Iemanjá, no Rio Vermelho. Eu tinha curiosidade, mas admito que é mais bonita pela televisão. Não aguardamos o cortejo, preferimos pegar um sol na barra. Ah! estou de férias com mais dois amigos, então a boa companhia está sempre garantida.

Festival de Verão foi bom como sempre, mas não teve novidades. Claudia Leite foi quem mais me surpreendeu, ou melhor, ela e Tomate foram as únicas atrações baianas que surpreenderam. As demais cantaram as mesmas músicas de anos e anos e o povo pulou com a mesma intensidade de anos e anos... Tudo igual. Capital, J Quest e Ana Carolina fizeram o mesmo show de sempre, mas bom. A novidade ficou por conta de Maria Gadú que arrasou, muito linda, ótima intérprete e ótima banda. Luan Santana deu caruara, mas o pouco que cantou fez bonito.  Jason Mraz me surpreendeu com uma voz bonita, músicas boas e um carisma de poucos. Fiquei fã.

Bem, assim que eu puder deixarei mais novidades por aqui. Obrigada a todos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Felicidade que as donas da grana não tem

Ontem eu e Alê fizemos um programa perfeito! Tenho certeza que os homens não vão entender, mas as meninas vão amar. Saímos no final da tarde, compramos ingressos para assistir "De Pernas pro Ar" e, enquanto esperávamos a sessão começar, entramos na Carmem Steffens.

Todos os dias que passávamos diante da loja Alê falava da vontade de comprar sapatos lá, dessa vez não foi diferente:

- Geo, uma dia eu faço uma loucura, entro nessa loja e compro uma bolsa e um sapato, é tão linda, estilosa, tudo de bom.

- É mesmo, mas é tudo tão caro.
Pausa... Alê, olho biônico, mirou a vitrine e viu escrito "Até 50% off". Sem perder tempo, disse:

- Vamos, olhar não paga. Vamos entrar.

- Vamos sim.

Experimentamos tudo, olhamos, passamos 01 hora na loja. Alê saiu com dois pares de sapatos de fechar o quarteirão e eu, imagine, saí com um Peep Toe e uma carteira no melhor estilo Alexsandra.
Saímos de lá quase tendo um orgasmo de tão realizadas, então percebemos algo interessante:

- Alê, você realizou mais um sonho.

- Pois é amiga, estou tão feliz que é quase um orgasmo...

(risos, risos, risos...)

- Geo, enquanto estamos nessa felicidade por comprar sapatos na promoção, a mulher entrou na loja com cara de tanto faz e pagou uma fortuna numa bolsa pequenininha pra filha pequena.

- É Alê, ela não sabe a alegria das conquistas simples, nunca vai ter uma felicidade dessas.

Pegamos as pipocas e refrigerantes, entramos atrasadas no cinema LO-TA-DO, mas o rapaz gentilmente mudou de lugar para ficarmos juntas. Rimos muito, incansavelmente, com Maria Paula e Ingrid Guimarães.

Eu sei que se colocarmos num referencial menor, talvez nós também não saibamos a alegria de alguém que ganha um salário mínimo comprar coisas que pra nós é comum, de alguém que não tem o que comer levar comida pra dentro de casa. O que sei é que às vezes não percebemos as alegrias dos momentos simples ou que teríamos muito mais alegrias se cobrássemos menos e aproveitássemos mais o que o mundo oferece.

Ah! Assistam "De Pernas pro Ar" e riam muuuuuito!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A dor, a fé e o perdão

Por respeito à outra parte, não posso contar tudo o que gostaria nesse post, mas preciso falar do quanto a fé me ajuda a levantar. Então, apenas saibam que algo está acontecendo e que me entristece muito, mas que a minha fé me faz acreditar que a verdade irá prevalecer e tudo terminará bem, como sempre foi.

Às vezes algo acontece e eu questiono Deus e esses dias aconteceu isso comigo. Eu quis pegar minha bíblia jogar janela afora, mas sabe do que eu lembrei? Da história de Jó e da história de Tobias. Pois é, a bíblia está cheia de exemplos onde o sofrimento é necessário e o tempo é o senhor da verdade e do perdão. Então, em vez de jogá-la num canto, aumentei minha fé e pedi a Jesus que no meu coração só coubesse o que ele nos ensinou, amar e perdoar.

Difícil é ser paciente e deixar o tempo resolver, mas não é que raiva não prevaleceu? Sabe a certeza de que fiz a minha parte? É, fiz o melhor que pude, procurei, tentei, perdoei e pedi perdão. Meu coração está limpo, está apenas esperando o outro lado amadurecer e perdoar. Estou leve, muito leve. Muito triste ainda, mas com a certeza que fiz melhor e com confiança em Jesus que a verdade prevalecerá.