
Esses dias vi um cartaz que me chamou a atenção e hoje foi publicado no jornal A Tarde uma crítica ao seu conteúdo. Tive a mesma impressão descrita no jornal, mas entendo a campanha porque, para a maioria dos casos, infelizmente é cadeia ou caixão. A campanha é para evitar o consumo e não para dizer "se vc consumir nós te curamos".
É fato que o outdoor deixa a impressão que deve-se acabar com os viciados de crack, seja por morte ou cadeia, e também exclui o apoio a quem precisa de ajuda e isso o torna agressivo e desumano. Se lido positivamente, resume de maneira direta e chocante uma verdade porque, na marioria dos casos, quem se mete com crack nem tem tempo para chegar a um tratamento e, mesmo depois de deixar o consumo, volta ao vício depois de um tempo. Toda droga é um mal, mas o crack é lixo dos lixos, a pior de todas. Quando se chega ao crack, se chega ao fundo do poço e o outdoor deixa isso bem claro.
A frase que finaliza o outdoor também incomoda muita gente porque é a maior de todas as verdades. O tráfico existe porque paga-se pela droga. Se não há consumo, o tráfico acaba. Então é preciso cortar o mal pela raiz e mostrar que aquela maconhazinha do fim-de-semana promove o mesmo tráfico que leva ao crack que leva à cadeia ou ao caixão. Não dá pra esperar um jovem se viciar para tentar salvá-lo, é preciso chocar e mostrar a verdade doa a quem doer.
Só resta saber a real intenção do outdoor: Mostrar que quem usa crack pode acabar morto pelo tráfico ou preso pela polícia ou ameaçar que se consumir o crack será morto ou preso, sem direito a tratamento.
Imagem: http://www.atarde.com.br, Cidades, 10/08/2010 às 22:18
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Sem Consumo, o Tráfico Para
Postado por Geovana às 09:06 1 comentários
terça-feira, 10 de agosto de 2010
DIÁRIO DE UMA DOMÉSTICA
'Hoje de manhã eu fui à feira.
Antes de sair, meu patrão me pediu para eu trazer figo.
Aí eu perguntei: - figo fruta ou bife de figo?
Ele ficou uma fera.
Gente fina, seu Adamastor, num ligo não. Ele tem sistema nervoso.
Também, com um emprego chato daqueles, vou te contar.
Ele é Fiscal da Receita..
Deve ser um saco ficar conferindo receita de médico o dia inteiro.
Depois chegou o Adamastorzinho, o filho mais novo deles.
Acabou de ganhar um carro todo equipado.
Tem roda de maionese, farol de pilha, teto ensolarado e trio elétrico.
Não sei porque trio elétrico num carro, deve ser porque ele gosta de músicabaiana.
Ingrato esse Adamastorzinho..
Fiz a comida preferida dele e ele ainda me chamou de burra.
Eu disse a ele, toda boba, quando ele chegou:
Adamastorzinho, adivinha a comida que eu fiz pra você?
- Qual, Dircinéia?
- Começa com 'i'...
- 'i' ???
- É, iiiiiii !!!!
- 'iiiiiii' !!!!! num sei.
- Pensa: 'iiiiiiiii'
- Huuuummm, desisto.
- Istrogonofi !!!
Aproveitando a ausência dos patrões, Dircinéia pega o telefone e fofoca com a amiga Craudete:
- Cê num sabe da úrtima?
Eu discubri que aqui nessa mansão que eu trabaio é tudo fachada!
- Como assim, Dircinéia?
- Pergunta a colega, confusa.
- Nada aqui é dos patrão!
Tudo é imprestado! TUDO! Cê cridita numa coisa dessas?
Óia só:
- A rôpa que o patrão usa é dum tar de Armani...
- A gravata é de um tar de Pierre Cardin...
- O carro é de uma tar de mercedes.................... ..nadica de nada é deles.
- Nooooossa, que pobreza!
- E além de pobre, eles são muito ixibidos.
- Magina que ôtro dia eu escutei o patrão no telefone falano que tinha um Picasso
- E num tem?
- Que nada, fia....é piquinininho de dá dó!'
DIÁRIO DE UMA DOMÉSTICA
Postado por Geovana às 13:16 4 comentários
Marcadores:
Humor