quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Da Bahia ao Uruguai - Chegando ao Brasil

Ainda no dia 09/09/2007, no caminho para Bagé, tivemos a grata surpresa de passar pela reserva do Itaim que fica na Lagoa Mirim. Á estrada é muito boa e reta por isso todos vão em alta velocidade. Ao passar pela reserva, é solicitado por placas a redução para 60km/h. É preciso cumprir essa solicitação pois animais atravessam a pista o tempo todo, afinal, invadimos o espaço deles. Cumprimos a ordem e foi gratificante, inclusive paramos no acostamento para contemplar um pouco o restinho de dia e tirar umas fotos. Muitas aves e animais vivem no local, principalmente as capivaras. Essas sofriam muito pois são grandes e têm dificuldade em atravessar a pista e nesta perigosa travessia muitas eram mortas por motoristas apressados. Ficamos realmente tristes com as dezenas de capivara mortas, inclusive tiramos uma foto que não tenho coragem de colocar neste blog.

Saindo da reserva do Itaim, seguimos a caminho do Rio Grande. Pasto, mato e algumas poucas casas que devem ser de trabalhadores das grandes fazendas de criação de gado. Também vimos alguns indicativos de camping, principalmente às margens do rio. Entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai tem muitos Arroios, são essas águas que ajudam a molhar a terra e matar a sede do gado. Vimos esses arroios, tanto na ida quanto na vinda.

Final da tarde e finalmente chegamos ao Rio Grande. Lá fomos visitar nossa amiga Glaci e seus filhos Giane e Daniel. Descobrimos que tinha uma feira de etinias e dormimos lá para curtir a noite. A cidade do Rio Grande é viva, as pessoas são alegres e isso a torna especial. Que bom estar na nossa terra, lugar de cultura, artesanato e boa comida. Comemos uma anchova deliciosa e ainda os famosos doces de Pelotas de sobremesa.

Na manhã do dia 10/09/2007, seguimos cedinho para Bagé. Não paramos nas cidades porque não tínhamos tempo e porque já fizemos esse percurso antes. Chegamos a Bagé às 10h, tempo suficiente para tirar dinheiro no banco, fazer o checkin web, almoçar e pegar o ônibus para POA. Essa é a parte triste da história porque tive que deixar meu amor por lá. Só nos veremos final do ano.

Essa é uma breve história de duas pessoas que aproveitam a distância pra tornar a vida melhor. É difícil viver separado, mas o destino nos impôs isso, então procuramos o melhor ângulo para fazer a foto da nossa vida.

Dedico esses textos a Rafael que me proporcionou esta felicidade e a meus pais que tomaram conta de minhas fofuchas (Branca e Suse) enquanto viajava.

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