Ufa! Dia 09/09/2007, terceiro dia de viagem pelo Uruguai e parece que passamos uma semana, tamanha a intensidade do que pudemos absorver. Na noite anterior, fizemos planos de dormir cedo pra curtir a orla até Punta del Este. Esse plano deu certo, até mais certo do que imaginamos.
Aí no mapa ao lado (clique para ampliar) tem a rota que fizemos. De carro, curtimos a orla de Montevideo com seus prédios lindos, avenida ampla, calçadas bem limpas e conservadas, jardins e gramados. O dia amanhecia sempre frio e com muito vento, deixando o mar turvo, por isso não paramos para um banho de mar. Ainda em Montevideo, vimos uma ilhota muito linda, cheia de aves bem na orla da cidade. Não sei se é uma ilha particular ou uma reserva.
Saindo de Montevideo seguimos o litoral uma boa parte do caminho, passamos por Atlanta, por um aeroporto, entrada de Piriápolis, Punta Ballena, até chegarmos a Punta del Este. No caminho, antes mesmo de chegar lá, vimos carros de pintura dourada metálica que seguiam em alta velocidade, tanto que estávamos a 140km/h e eles nos ultrapassavam facilmente. Identificamos que esses carros eram táxis que levavam os passageiros do aeroporto à cidade de Punta del Este.
Chegamos em Punta del Este e, logo de cara, vimos prédios grandiosos, um mar lindo e manso, um cais com veleiros, muito vento e sol ao mesmo tempo. Paramos e contemplamos aquela natureza associada ao luxo e riqueza.
Seguimos de carro até encontrar um cassino fascinante, o Conrad. Todos paravam para tirar fotos. Enquanto fotografávamos, passou uma limousine e os turistas no carro próximo a nós ficaram gritando o nome de algum ricaço, pena que não decorei para fazer uma pesquisa e colocar aqui.
Seguimos, conhecendo a cidade. Uma ponta do mar é agitada porque fica mar aberto. Nesta parte a natureza é mais conservada.
Diante de tanta riqueza ficamos preocupados com o almoço e decidimos trocar nossos últimos reais por pesos. Quando paramos na casa de câmbio (são muitas por todo o Uruguai) , após trocar o dinheiro, descobrimos que já estávamos saindo de Punta a caminho de Maldonado. Nos informaram que seguindo o caminho chegaríamos a Chuí e nos deram um mapa que chegaríamos até lá.
Decidimos, em vez de voltar a Montevideo, seguir até o Chuí. Pegamos um caminho de litoral quase inexplorado. Nos mapas que vi na net não consegui identificar, mas o caminho deve ser feito pela orla até chegar próximo a La Paloma. Neste ponto, em vez de seguir pra atravessar a barca pra La Paloma, segue para a esquerda e sai da orla, indo pra Rocha. Pegamos uma estrada de terra no caminho que também não identifiquei nos mapas da net, mas estavam bem definidas no mapa que nos deram lá.
Não fomos na Barra do Chuí porque já estávamos cansados e não sabíamos a distância que teríamos de desviar. Vimos um filetinho de rio e acreditamos que era o Chuí, só pra ficarmos satisfeitos. Fizemos uma parada pra o almoço num posto antes de chegar ao Chuí. Ainda serviam ovos, bife, salada e bata frita. Fizemos um lanche.
Já viu que não gastamos nossos restos de pesos. Passamos no módulo para identificar que estávamos voltando pro Brasil e depois fizemos mais uma parada na cidade de Chuí. Uma cidade pequena, um pouco abandonada que parece viver das lojas de produtos importados. Paramos no posto de gasolina e trocamos os pesos por reais.
Resolvemos comer um pancho uruguaio e lá encontramos duas senhoras muito agradáveis e bem-humoradas. Durante a viagem descobrimos que dizer que era baiano era um diferencial positivo, então usamos bem desse artifício. Os olhos da senhora brilhavam de vontade de conhecer a Bahia, achamos isso muito legal.
Saindo do Chuí pegamos a estrada até chegar em Rio Grande, já final da tarde. Lá em Rio Grande temos uma boa amiga que sempre nos recebe muito bem. Dormimos por lá e ainda aproveitamos a noite... Isso é outra história....
Nenhum comentário:
Postar um comentário