terça-feira, 11 de setembro de 2007

Da Bahia ao Uruguai - A IDA


Começo a contar minha viagem com esta frase, enviada por um amigo: “Cuidado para não tomar os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo.” (Arthur Schopenhauer)

E
stou de volta à terra após ter ido da Bahia até o Uruguai (De 06/09/07 a 10/09/2007). O caminho foi longo, mas foi muito bom. Bom por ter visto Rafael (meu amado) e por termos mais uma bela história para contar na velhice.

Dia o6/09/2007, peguei um avião (TAM) em Salvador (Ba) até Porto Alegre (RS). Em POA segui de ônibus para Bagé (RS) e lá encontrei com Rafa que já esperava de malas e prontas e co
m a carta verde que é uma carta seguro para as pessoas que querem sair do país de veículo próprio.

No dia seguinte, 07/09/07, umas 9:30 da manhã, seguimos
pela 473 para Aceguá, cidade fronteira entre Brasil e Uruguai.Lá nos identificamos às autoridades para indicar que iríamos sair da fronteira e declarar a saída de dinheiro. Trocamos alguns Reais por Pesos (um real vale em média 10 pesos).

Já no Uruguai, partimos no sentido de Melo e Treinta y Tres até chegar a Montevideu, numa reta interminável de pasto com muitos bois e carneiros. A estrada é um tapete; um retão liso que dá vontade de pisar fundo e pisamos. Quase não tem cidade com restaurantes ou postos de gasolina. Quem for fazer o percurso encha o tanque e leve sua água e seu alimento.

Durante o caminho vimos muitos animais mortos na estrada,
principalmente Tamanduá, Gambá e um de maior porte como uma raposa, não consegui identificar. Dá muita pena vê-los daquele jeito, alguns tão pequeninos.

Nos pequenos vilarejos que vimos pelo caminho e na estrada tinham muitos carros antigos. A impressão que temos é que o Uruguai não existe porque quase não vemos casas, pessoas ou cidades.

Chegamos a Montevideu no final da tarde e fomos recebidos com um lindo sol de quase primavera. Uma orla limpa e extensa, cheia de prédios com uma média de 12 andares....

... mas isso já é outra história.....


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