segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy, mais uma jovem perda na arte mundial

Não quero falar da usuária de drogas e álcool, nem da moça que se perdeu cedo por fraqueza ou qualquer outro motivo. Deixo aqui apenas meu sentimento de tristeza pela artista que se foi.

Amy Jade Winehouse, (Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de 2011). Cantora e compositora de souljazz e R&B; olhos expressivos, uma voz como poucas, uma musicalidade invejável, presença de palco (sim, presença de palco, apesar de tudo). Vou sentir falta. Gostaria de ter visto um terceiro disco, mais um DVD, um show no Brasil e ela linda, feliz e reabilitada. Não foi possível e eu sinto pela perda de uma artista tão boa. Não quero nada inédito que seja póstumo, não cabe na vida de Amy porque apoio e reconhecimento precisam ser em vida.

Que a música dela fique como exemplo positivo e a morte como um fato negativo sobre os vícios da droga e do álcool. Sim, o maldito álcool que ninguém lembra o quanto faz mal. Muitos são os ídolos mortos pelas drogas e álcool, a maioria fingindo que tudo estava bem, passando uma imagem de que droga e álcool não fazem mal e que para ser jovem e rebelde é preciso ser drogado ou beber até cair.

Amy foi fraca, mas forte em demonstrar sua fraqueza, em transformar dor em arte. Ela não venceu a droga, foi-se cedo, mas deixou obras imortais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você está certa ao lembrar que a dependência química é uma doença e que só se evita evitando o primeiro contato.
Certa feita vi na TV uma entrevista sobre drogas (não lembro o canal, nem o programa)onde informava que alguns indivíduos possuem uma substância no organismo que não pode ser detectada por exames, mas tão somente se manifesta ao contato com algumas substâncias externas (entorpecentes, álcool, cigarro, medicamento e, até mesmo, alimentos - como por exemplo, o chocolate).
Na época essa substância foi equiparada à adrenalina, por exigir que seu portador busque cada vez mais viver perigosamente.
Assim funciona essa substância que não lembro o nome encontrada em alguns indivídos: uma vez em contato com os elementos externos já citados, o organismo imediatamente passa a ser dependente e requer cada vez mais e mais.
Para mim isso justifica o fato de várias pessoas terem contato e não se tornarem viciadas, enquanto que outras não precisam de uma segunda vez para tornarem-se dependentes eternas.
Infelizmente não lembro a fonte da informação acima, foi há muito tempo e cheguei até a escrever para o Fantástico, que atenciosamente respondeu que não encontrou qualquer arquivo referente.
Mais uma vez lhe parabenizo pelo respeito e pelo cunho informativo de seu blog.

Abraços.

Lilika.