segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Nunca diga nunca: Eu Assiti "Comer, Rezar e Amar" e "O Último Exorcismo"

Ontem à noite fui com minha amiga ao cinema e assistimos justamente dois filmes que eu nunca iria me interessar em ver: Comer, Rezar e Amar e O Último Exorcismo. Os filmes juntos não dão um, mas a companhia foi ótima e a pipoca uma delícia.


Comer, Rezar e Amar


O filme me lembrou Divã (com Lília Cabral), sendo que Divã é mais engraçado e tem um final bem mais interessante. É mais uma história de uma mulher em busca de sua identidade, deixando os padrões sociais de lado. A protagonista, Elizabeth (Julia Roberts), decide se separar e fazer uma viagem a três países: Itália, Índia e Bali.


Comer: Na Itália Elizabeth come e bebe muito, se liberta dos medos com o corpo, aprende a simplesmente não fazer nada e ganha muitos amigos. Não namorou nenhum italiano lindo.
Rezar: Na India ela vai em busca de paz, de meditação e encontra outro bom amigo. Se perdoa por ter se separado.
Amar: Em Bali ela revê o Guru, faz mais amigos, ajuda uma das amigas e encontra um brasileiro com quem tem um romance. O cara é pegajoso, ouve bossa nova, chora e dá selinho na boca do filho (ainda dizem que é costume no Brasil).


Enfim, ela terminou como começou, precisando de alguém pra fazê-la feliz, vivendo a vida do outro como sempre viveu. Julia Roberts estava linda e ótima como sempre e salvou o filme com o seu jeito doce e sorriso largo.


O Último Exorcismo


O filme finge ser um documentário e parece ser todo filmado com uma única câmara. No início parece ser uma boa ideia, mas com o desenrolar parece um roteiro mal feito. Um filme lixo.


Tudo começa quando o pastor Cotton Marcos, criado desde pequeno para simular exorcismos, resolve denunciar a farça. Escolhe um caso aleatório e leva uma equipe de filmagem. Chegando na casa, eles se envolvem com a situação da família e da menina (supostamente com o demônio no corpo), descobrem problemas famialiares e tentam justificar cientificamente os acontecimentos.


O filme leva muito tempo para algum terror ou suspense acontecer e quando acontece são cenas escondidas, sem a menor graça. O final fica a desejar porque o autor não tomou um direcionamento se era exorcismo, farça ou alguma ceita macabra e não aprofundou o tema que deveria ter escolhido; age como se estivesse cansado do roteiro e deixado o filme pela metade. Enfim, mais o lixo para as nossas telinhas brasileiras.

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