quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu e a Minha Pirâmide


Esses dias tenho pensado muito sobre o que realmente me importa na vida para que eu me sinta realizada. Conversando com um amigo, percebi que ele estava em outro momento, preocupado em saber o que fazer da vida profissional pois acabara de se formar. Nas conversas com minha secretária, percebo uma preocupação com a educação e segurança dos filhos. Esses exemplos me fizeram lembrar a Pirâmide de Maslow e perceber que quando atingimos um nível da pirâmide, dificilmente voltamos ao nível anterior, mesmo que as necessidades não sejam totalmente resolvidas.

Hoje sei que minhas necessidades fisiológicas jamais deixarão de existir, mas é fato que algumas delas me preocupam pelo excesso e outras pela falta (ok, não perguntem quais). A segurança, embora eu também não possa me desligar, não é preocupação em minha vida. Tenho bom emprego, boa saúde, casa, conforto e família estável. 

Amor/Relacionamento, seja sexual, amoroso ou familiar também é uma necessidade constante e mais difícil de alcançar, principalmente porque depende de outras pessoas para manter esse nível. O interessante é que ao atingir o nível da Estima, o Amor/Relacionamento se torna mais fácil de trabalhar, por isso, às vezes precisamos pular etapas de deixar a nossa pirâmide faltando tijolos. Se parar no nível do Amor/Relacionamento pode-se tornar dependente de outras pessoas para ser feliz.

Sem me desvencilhar dos demais níveis e sem ter sucesso absoluto em nenhum deles, apesar de ter passado por todos, hoje me acho no topo da pirâmide. Quando penso no futuro, a minha necessidade maior é a realização pessoal. Todos os dias me pergunto o que realmente preciso para me sentir parte do mundo, importante e única. O que me trará realização. Preciso expor meu lado criativo através da escrita no blog, das composições e do violão. Preciso trabalhar meu lado humano cuidando dos animais e ouvindo as pessoas.

A pirâmide de Maslow é um fato e, se prestarmos atenção nela, talvez seja mais fácil entender a vida e nossas constantes e intermináveis necessidades. Eu hoje vejo que ainda que eu tenha família, amigos, marido, filhos, emprego, apartamento, só me sentirei feliz se alcançar minha realização pessoal. Fica uma pergunta: E se Maslow só percebeu até esse nível? Será que nossas necessidades cabem em uma pirâmide ou é um universo sem fim?








Um comentário:

Sofia disse...

Passei para te dar um beijo Geo!:)

Beijo grande***