quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Que Aprendi - Jesus, Meu Amigo na Solidão

Bem, acho que preciso dar continuidade ao prometido post, não? Então vamos lá...

Depois da separação conheci alguns caras legais, mas nem eu estava preparada para eles nem eles para mim. Por Ew eu me senti totalmente envolvida, apaixonada. Tudo combinava perfeitamente, a minha listinha foi validada com perfeição, mas um pequeno detalhe se deixou transparecer: a minha vontade de ter um relacionamento sério, casamento e filho. Detalhe que não combinava com os objetivos de vida da outra parte interessada. Ew foi se afastando e quando eu questionei o porquê ele me disse que eu não era mulher de ficar e que ele não estava preparado para algo sério; que ainda tinha que estudar, se estabilizar e eu não merecia que ele me enganasse e me impedisse de encontrar alguém que pudesse me fazer feliz.

Eu nem falei em relacionamento, casamento e filhos com ele, nem fiz planos, mas estava transparente em mim esse desejo. Algo tão enraizado que não consegui disfarçar. Eu chorei e questionei muito Deus, mas nunca consegui negá-Lo. Eu queria entender por que eu não tinha o direito de ter o que era realmente importante para mim e por que Ele me deu a felicidade e me tirou tão brutalmente.

Quanto mais eu questionava Deus, mas Ele vinha falar comigo através de amigos, livros, músicas, pensamentos e sonhos. Eu queria o meu milagre e achava que Deus tinha a obrigação de realizá-lo e quanto mais eu pensava assim mais eu sofria. Diante da sede de entender Deus eu li muito e chorei muito também. Chorei escondida, mantendo sempre um largo sorriso reservado ao amigos.

Comecei a compreender Jesus quando li "A Cabana". Foi através desse livro que entendi a trindade e percebi que meu amor por Maria é uma representação de Deus, mas eu ainda não compreendia como um homem de carne e osso poderia ser Deus. Foi então que, em um dos momentos mais difíceis de minha vida conheci o DVD "Eu e o Tempo" do Pe. Fábio de Melo e lá entendi perfeitamente como Jesus poderia ser Deus. Compreendi que Jesus nos deu a maior prova de amor incondicional, o amor que Deus tem por nós. Compreendi que foi preciso morrer para reviver e que nós também precisamos morrer de tudo o que nos afasta da verdadeira felicidade para reviver no amor de Cristo.

A regra é simples: Amar ao próximo como a si mesmo. Primeiro é preciso se amar, se valorizar, se permitir ser feliz para depois amar o outro da mesma forma, lembrando sempre que a nossa felicidade está em fazer o outro feliz. Quem não se ama afasta o amor que os outros tem para dar. Quem não ama o próximo nunca será feliz.

Depois de entender o amor de Jesus percebi que Ew fez o que considerou certo. Foi sincero em relação aos próprio medos e sonhos e finalizou o que viu que não daria certo, demonstrando respeito por mim. Hoje eu sei que meu maior sonho não é casar e ter filhos. Meu sonho é poder amar e ser amada, fazer bem a alguém que queira me fazer bem. Casamento e filho são apenas uma possível consequência desse encontro. Sinto que não tenha dado certo com Ew, mas ele terá sempre meu respeito e minha amizade.

A fé é algo interessante. Quando mais se questiona, mas ela se mostra. Amigos curados de câncer, crianças que só nasceram por milagre, amigos que encontraram o amor, palavras de quem diz " hoje seu sou feliz porque descobri Jesus", conselhos de um estranho quando mais se precisa, o livro certo na hora certa, palavras certas no momento certo, as minhas mãos que salvam animais sem nunca ter estudado para isso. Nem é preciso seguir uma religião, basta observar os sinais do mundo e Ele estará lá, pronto para lhe mostrar a verdade da vida. Em cada sol que nasce, cada arco-iris que se forma ou chuva que cai; em cada pássaro que canta e no cachorro que lambe suas lágrimas quando está triste, Deus se motra da melhor maneira possível só para nos fazer feliz e lembrar que é nosso Pai porque ainda que você não acredite Nele, Ele acredita em você.

Próximo post: O Que Aprendi - Ser Feliz Sozinha

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