quinta-feira, 7 de maio de 2009

Chapada Diamantina - Primeiro Dia

A saída do passeio foi dia 30/05/09. Meu pai levou eu, Rafa e Júnior até o local de encontro do grupo. O ônibus partiu 10 da noite com 32 pessoas ao todo, entre turistas, coordenação e motorista. Chegamos ao Hotel Paraguassú, em Andaraí, dia 01 por volta das 04 da manhã.


Turma no ônibus. Acha aí eu, Rafa, Alexandre e Rosinha - Saída - Foto Júnior

Após um restinho de noite de sono, acordamos para o café da manhã. O dia estava chuvoso, por segurança, foi sugerido mudar o roteiro inicial e conhecer o Projeto Sempre Viva. Escolha bem feita pois o projeto é bem interessante e a cachoeira que fica dentro do projeto foi aprovada por todos.

Cachoeira de Mucugê - Projeto Sempre Viva - Foto Rafael

Galera na cachoeira de Mucugê - Projeto Sempre Viva - Foto Júnior

Muitas pessoas conhecem a Sempre Viva. É uma florzinha muito utilizada para ornamentar lembranças. Elas são desidratas e coloridas. A Sempre Viva foi largamente comercializada na Chapada Diamantina, no município de Mucugê, mas as queimadas para florescimento mais rápido acabou consumindo o solo e extinguindo uma variedade que é endêmica da região. O projeto busca, com sucesso, o replantio dessas flores.

Sempre Vivas secas, Sempre Vivas in vitro, prêmios recebidos - Foto Alexandre

Após o passeio, almoçamos,ou tentamos almoçar, na Pousada Ecológica. A pousada é vizinha do hotel Paraguassú e fica à margem do rio. Lá provamos o fruto do Mandacarú (espécie de cacto do Cariri).

A Palma e seu fruto. Comestível com um sabor bem leve e adocicado - Montagem de fotos de Alexandre

Seguimos para conhecer Igatú. Edmilson (coordenador da Ed Eventos), durante a manhã, nos avisou que o deslocamento até Igatú seria de caminhonete, só não nos disse como era o caminho até lá. Todos no pau-de-arara(dois carros), por uma estrada de pedras que só passava 01 carro por vez, com várias pirambeiras no caminho. Gritamos, cantamos, demos as mãos, tudo para passar o medo. O caminho é tão íngreme que imaginamos uma cidade fantasma. Enfim chegamos à cidade bem povoada, com casas e pessoas simples.

Eu, Rafa e Júnior no pau-de-arara. Se procurar vai me achar - Foto Ednara

Eu e as gatinhas de Igatú - Foto Edmilson

Andamos até a mina de diamantes já desativada, lá encontramos o guia que por R$5,00 por pessoa, nos levou lá dentro. O lugar foi transformado numa galeria de arte onde ficam dispostos vários "vudus" com nome de garimpeiros. Também pudemos ver as casas de pedras usadas pelos garimpeiros e os materiais para extração do diamante. Voltamos na emoção do pau-de-arara até o hotel.


Rosinha no caminho da mina - Foto Alexandre

Rafael e Rafa Júnior dentro da mina de diamantes - Foto Edmilson

Após o jantar, fomos a Andaraí onde conhecemos a pracinha, tomamos um sorvete delicioso com direito a diversos sabores, inclusive cachaça e rapadura. Tomamos uma cervejinha ao som da seresta e seguimos para o hotel, repondo as energias para o dia seguinte.


Segundo dia... Morro do Pai Inácio, Pratinha, Lençóis e Luau. Aguardem!

Errata: Após as observações de Rita e Alexandre fui buscar dados sobre Mandacarú e Palma. Ambas são plantas nativas do Cariri usadas para alimentar gado e pessoas durante a seca nordestina. O Mandacarú é alongado e dá esse fruto vermelho. A Palma é como a foto ao lado, formada por várias palmas.
Fonte: http://74.125.47.132/search?q=cache:prbPea-9WzIJ:www.cca.ufpb.br/revista/pdf/1992_5.PDF+diferen%C3%A7a+mandacar%C3%BA+palma&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

3 comentários:

Alexandre M. Lima disse...

O nome do fruto do cacto é o famoso mandacaru.

Nara disse...

"Mandakaru quando
fulorá na seca
E um siná que a chuva
chega no sertão"

eh gostoso esse negocio..

Aaahh e ainda bem que fomos de pau-de-arara pra Igatu, a paisagem é tão linda, ainda esta bem viva na minha memoria..

Geovana disse...

Sabe que quando eu cochilava no ônibus,na volta, eu ficava imaginando que estava no pau-de-arara? Cada curva que o carro fazia, cada subida de ladeira, vinha a paisagem de Igatú. Marcou mesmo.