terça-feira, 1 de julho de 2008

São João 2008 - Terceiro Dia

Manhã do terceiro dia, Alexsandra e Flávio resolveram mostrar os dotes culinários (além do gostinho da vingança de nos acordar com o liquidificador), preparando o bolo da aniversariante, Rosinha. Os dois arrumaram uma bonita mesa para o café da manhã, mas o parabéns ficou para a tarde (já tínhamos dado nosso abraço desde a noite do forró).

Optamos por um passeio mais ameno, conhecer melhor Ilhéus e Olivença, além de pagar a moqueca de Flávio. Caminhamos pelo centro histórico e pelo comércio de Ilhéus. Encontramos Jorge Amado que estava sentado no Vesúvio (filme Gabriela), pensando nos detalhes do seu livro e apreciando a vista da Igreja Matriz. Claro que todos tiramos fotos ao lado dele (Jorge Amado neste caso é uma figura representativa, pois infelizmente este grande autor já teve a hora dele).

Passamos pelo cinema de Ilhéus e rodamos o comércio em busca do prédio do Ministério Público (Rafael queria conhecer os colegas). Passear pelo comércio é ótimo porque temos o retrato fiel de uma cidade. Os pontos turísticos são moldados, mas no comércio está o povo. O comércio de Ilhéus é movimentado, as ruas são limpas e as lojas tem bons produtos, até achamos uma loja muito chique com meu nome.

Do comércio seguimos para o Cristo de Ilhéus. De lá tem-se a vista da cidade beira-rio e uma brisa gostosa. Todos estavam ansiosos para chegar na praia dos milionários, então fomos encontrar a irmã e o cunhado de Alexandre (moram na região).

Sombra, brisa, petiscos e roskas, um programa bem baiano. O mar de Olivença lembra um pouco o de Aracajú, mar distante e aberto com muitas ondas. Ninguém se animou em dar um mergulho. A irmã de Alexandre é a cópia feminina dele, está se formando em medicina e tem muitas histórias interessantes pra contar. Ficamos lá contando "causos" até Flávio começar a ficar azul de fome, sonhando com camarões. O casal nos indicou um lugar bom e barato, chamado Casa da Moqueca (sugestivo, não?).

Enquanto esperávamos a tal moqueca e apreciávamos a vista, surgiram várias teorias sobre como seria se pudéssemos voar: teria engarrafamento no céu; teríamos veículos para voar mais longe e mais rápido; fariam campanhas do tipo "se beber não voe". Chegamos à conclusão que a roska fez efeito e a fome era muita.

Após o almoço e o merecido descanso, fizemos o aniversário de Rosinha. Bolo, guaraná, muito doce pra você... Acho que ela ficou feliz porque tinha um número razoável de amigos desejando o feliz aniversário. O bolo ficou muito bom, no capricho! Após os parabéns e um papo-cabeça sobre direito do trabalho, nos arrumamos e fomos curtir a noite de São João.

Confesso que não esperava muita coisa, pois quando chegamos não tinha quase ninguém. Algumas crianças brincavam e soltavam fogos. As tias de Alexandre estavam na varanda com as a vizinha, as barraquinhas já estavam armadas, tudo aguardando festa começar. Em pouco tempo a banda Xote Apimentado começou a tocar o forró pé-de-serra, daqueles de dançar agarradinho, muito bom! Dançamos muito, brincamos, comemos e bebemos (pouco). Fechamos com chave de ouro, ao som do forró do Chiclete, cantado pela banda Bonde do Calypso.

Cansados, fomos pra casa dormir e pegar a estrada cedinho no dia seguinte... Terceiro dia, a viagem de volta.... só mais um dia.

Imagens: Geo e Jorge no Vesúvio; Rosinha e Alexandre na Matriz; Rafa em frente à procuradoria; vista do Cristo; todos na praia dos milionários; à procura do disco voador (menos Flávio que já viaja sozinho); aniversário de Rosinha (2 fotos); Olivença (ou será Ilhéus?) em festa (foto do site de turismo).

Um comentário:

Rita de Cassia disse...

Tá vendo como você é BOA de contar estórias?!
bjs