terça-feira, 20 de novembro de 2007

Simplicidade Voluntária

Hoje vi no blog do meu amigo Alexandre, Cético e Crítico, um texto muito bom sobre o movimento Simplicidade Voluntária. Também abri o blog da Thaís, Cheiro de Mato, e a simplicidade está desejada lá.

Final de ano chega com aquela vontade de consumir. Queremos enfeitar a casa e comprar presentes para os amigos. Não há problema em presentear quem amamos, mas devemos saber o limite das nossas finanças e a real necessidade daquele bem no mundo.

Essa semana passei em frente a uma financiadora e a fila para empréstimo estava enorme. Via-se no semblante e nas roupas das pessoas, a simplicidade e a limitação financeira. Essas pessoas querem consumir como vêem na televisão. Querem ter as roupas dos seus artistas favoritos, o computador, o fogão novo, a geladeira, a bicicleta nova para o filho. Para adquirir esses bens, compram financiado e pagam altos juros. Deixam de ter coisas realmente importantes como uma boa escola para o filho, um dente saudável e uma boa alimentação; preferindo consumir o que o mundo massificou em suas mentes.

Buscamos nos bens materiais o preenchimento do vazio das nossas vidas sem percebermos que é na simplicidade que a vida se preenche. Na busca pelo que a Terra nos dá de graça, no amor ao próximo, na preservação da natureza e no amor aos animais preenchemos nossa vida de uma felicidade tamanha que nem o maior diamante do mundo a substituirá. Busquemos sempre mais SER e menos TER.

Um comentário:

Anônimo disse...

Geo, você e o Alexandre estão certíssimos. A felicidade não se compra com a matéria. Precisamos nos doar mais para os outros, aumentar as boas intenções, estreitar a relação com os amigos e a família para ganhar (de graça) esta tal felicidade. O consumo consciente, sem dúvida, é um dos passos. bjs, Thaís Lauton