sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Terremoto no Perú, agosto de 2007

Sem família, ferida, sem casa, sem roupas, sem dinheiro, sem destino. Assim estão mais de 85.00o desabrigados, sendo que quase 2.000 feridos.
Mais de 500 corpos espalhados ou soterrados em casas, igreja e outros estabelecimentos.
Pessoas que de uma hora para outra perderam o referencial da vida que levavam e nem sabem se seus amigos e parentes estão vivos e estão bem. O convívio com o frio, a fome e, principalmente, a incerteza do futuro são as únicas certeza na vida dessas pessoas. Como estão as crianças, os animais e os idosos? Como estão os pais que perderam seus filhos e os filhos sem os seus pais? O que podemos fazer de tão longe para amenizar o sofrimento dessas pessoas?

Infelizmente não sei como ajudar essas pessoas. Vim para a internet na esperança de achar no consulado uma campanha de doação de dinheiro, alimento e agasalhos, mas não tive sucesso na busca. Entrei no site do consulado e da embaixada do Perú no Brasil, mas não achei como nós, cidadão, podemos ajudar os nossos irmãos. Alguma campanha ainda deverá surgir, assim espero. O consulado do Perú em São Paulo, dá alguma irformação sobre o assunto, mas também não tem campanha. Ao menos nessas horas é possível ver apoio entre os países visinhos. Os governos de vários países, inclusive o Brasil, ofereceram ajuda ao governo peruano.

Talvez algumas pessoas digam que muito mais gente morre de fome ou em guerras e tráfico, mas momentos como esses podem acontecer a qualquer um de nós, em qualquer momento. Precisamos ajudar para um dia sermos retribuídos. Fico feliz com o posicionamento do governo brasileiro e países visinhos. Fico na esperança de também poder ajudar.

Em momentos como esse é que vemos o quanto a vida é curta e precisa ser preservada, respeitada e vivida da melhor maneira possível. Não adianta acumular dinheiro e bens materiais, eles foram feitos pra nos dar conforto e segurança, nada mais que isso. Não podemos consolar nem eliminar o sofrimento dessas pessoas, mas podemos olhar para o mundo de outra forma, buscando respeitá-lo para que a natureza nos devolva o respeito ofertado. As ações da natureza são apenas defesa do mal que causamos a ela.

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