terça-feira, 21 de agosto de 2007

Continuando o blog anterior... De Bagdá, com muito amor

Livro quando é bom a gente não consegue parar de ler. Ontem não fui à academia só pra conseguir lê-lo e só dormi porque o corpo precisa de descanso. O fato é que já alcancei mais da metade do livro e percebi algumas coisas muito importantes: O livro não conta apenas a história de um cãozinho que salva seu dono das loucuras da guerra no Iraque (vamos dizer guerra NO Iraque porque a guerra não é DO Iraque). O livro conta a guerra do ponto de vista de um Tenente-coronel da tropa "Cães de Lava"; um homem que sofreu uma lavagem cerebral tão bem feita que acredita ter nascido pra servir o exército e matar pessoas. Em cada um dos relatos, mesmo sem parecer ser o objetivo do livro, vê-se o desrespeito do governo americano não apenas pelos iraquianos, mas pelos próprios soldados que servem o país. O livro mostra também o quanto os meios de comunicação foram envolvidos nesta guerra: fotos, emails, internet e celular são citados no livro como algo cotidiano. Os repórteres deram suas vidas para nos dar as melhores notícias, pena que não chegaram como mereciam aos lares do mundo todo. Lava, o mascote dos fuzileiros, é o principal motivo para que homens e mulheres ainda se percebam humanos e lutem contra a insanidade. Lava também consegue estabelecer uma relação de respeito entre os soldados iraquianos que trabalhavam para o governo americano e os próprios americanos. Aguardem e c ontinuarei este relato... o fim não é surpresa, já dá pra ver na orelha do livro antes mesmo de comprar, mas mesmo assim não vou contar, não se preocupem.

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