quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Conversa no Busú

Algumas pessoas acham importante ter carro (eu também gosto do conforto, lógico), mas quantos livros eu deixaria de ler e quantas histórias deixaria de viver se não fosse as minhas viagens de busú*?

Estava eu lendo o livro "Conversando Com Deus" e minha visão de canto de olho começou a perceber um garoto lendo as minhas páginas. Não aguentei e olhei pra ele, que em vez de se envergonhar e disfarçar, perguntou sobre o livro, dizendo que percebeu nas páginas a filosofia de Sócrates. Eu me perguntei: "Como essa figura conseguiu ler e ver isso tudo?".

No início tentei cortar conversa porque queria voltar para a leitura que estava interessante, mas ele continuou e me venceu, quebrou minha barreira. Em pouco tempo contei um pouco sobre mim, ele falou dele. Falamos de Deus, de Paulo Coelho, Auto-Ajuda, Pe. Fábio, Augusto Cure, de relacionamentos, de amor. A conversa rendeu!

No final, depois de levantar, só pude dizer: "Uma pena, iria até a Lapa conversando com você". Ele sorriu e eu fiu embora. Da janela ainda trocamos mais um tchauzinho. Detalhe: parecia novo, estudante de psicologia e era bem bonitinho, mas é só um detalhe, eh eh.

*Busú = ônibus no dialeto baianês. Adaptação de Bus.

5 comentários:

Lu Guimarães disse...

Não pegou nem e-mail??? Nem orkut? Ahhh, não...

Rosinha Lima disse...

Ai, Geo, vacilou...

Geovana disse...

Meninas, algumas histórias são boas justamente porque terminam assim. Nem todo filme tem final.
Bjo.

Leandro Lima disse...

Concordo com a mocinha aqui de cima.
=D

Geovana disse...

Leandro, a mocinha aqui de cima sou eu? Então que bom que entendeu o meu ponto de vista. Beijo!