Algumas pessoas acham importante ter carro (eu também gosto do conforto, lógico), mas quantos livros eu deixaria de ler e quantas histórias deixaria de viver se não fosse as minhas viagens de busú*?
Estava eu lendo o livro "Conversando Com Deus" e minha visão de canto de olho começou a perceber um garoto lendo as minhas páginas. Não aguentei e olhei pra ele, que em vez de se envergonhar e disfarçar, perguntou sobre o livro, dizendo que percebeu nas páginas a filosofia de Sócrates. Eu me perguntei: "Como essa figura conseguiu ler e ver isso tudo?".
No início tentei cortar conversa porque queria voltar para a leitura que estava interessante, mas ele continuou e me venceu, quebrou minha barreira. Em pouco tempo contei um pouco sobre mim, ele falou dele. Falamos de Deus, de Paulo Coelho, Auto-Ajuda, Pe. Fábio, Augusto Cure, de relacionamentos, de amor. A conversa rendeu!
No final, depois de levantar, só pude dizer: "Uma pena, iria até a Lapa conversando com você". Ele sorriu e eu fiu embora. Da janela ainda trocamos mais um tchauzinho. Detalhe: parecia novo, estudante de psicologia e era bem bonitinho, mas é só um detalhe, eh eh.
*Busú = ônibus no dialeto baianês. Adaptação de Bus.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Conversa no Busú
Postado por Geovana às 09:29
Marcadores: Comportamento, Eu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Não pegou nem e-mail??? Nem orkut? Ahhh, não...
Ai, Geo, vacilou...
Meninas, algumas histórias são boas justamente porque terminam assim. Nem todo filme tem final.
Bjo.
Concordo com a mocinha aqui de cima.
=D
Leandro, a mocinha aqui de cima sou eu? Então que bom que entendeu o meu ponto de vista. Beijo!
Postar um comentário