quarta-feira, 18 de março de 2009

Adeus a Clodovil



Ontem, dia 17 de março, morreu Clodovil, um dos mais famosos estilistas do Brasil e, com certeza o mais polêmico. Deixou de herança para instituições de caridades os valores a serem recebidos dos processos judiciais contra emissoras. Deixou órfãos alguns cães que cuidava com carinho. Infelizmente não conseguiu doar seu maior dom, os olhos que enxergaram o mundo me maneira diferente, olhos que viram a beleza feminina na melhor forma. Uma parada cardíaca impossibilitou a doação de órgãos.
Que Deus dê a ele a merecida paz e felicidade.

Biografia

Nascido em 17 de junho de 1937, em Elisário, cidade a 402 km de São Paulo, Clodovil foi adotado por um casal de origem espanhola, Domingos Hernandes e Izabel Sanches Hernandes. Não conheceu seus pais verdadeiros e estudou em colégio interno. Homossexual assumido, não casou e nem teve filhos.

Em 2006, ele foi eleito deputado federal por 493.951 votos, terceira maior votação do estado de São Paulo, para a legislatura de 2007 a 2011.

O deputado, que estava em seu primeiro mandato, ingressou no PR em setembro de 2007, quando deixou o PTC. Ele foi acusado de infidelidade partidária e absolvido, na última quinta-feira (12) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em votação unânime, os ministros entenderam que o parlamentar não desrespeitou a legislação eleitoral ao deixar o PTC.

Antes de ingressar na política, Clodovil foi professor primário, fez teatro, construiu longa carreira na televisão e foi estilista de sucesso.

Um de seus primeiros trabalhos na televisão foi no início da década de 80, quando apresentou o "TV Mulher", da TV Globo, voltado para o público feminino. Na época, dava dicas de moda e desenhava modelos ao vivo. Ele dividiu o cenário com a jornalista Marília Gabriela e com a sexóloga Marta Suplicy, que também ainda não tinha entrado para a política.


Fonte: Portal G1.

3 comentários:

Elaine Gaspareto disse...

Olá!
Um dia eu li uma entrevista na Veja com ele e perguntaram-lhe qual a maior mentira que ele já havia contado. Ele respondeu: Que eu sou feliz.
Achei tão triste, tão pungente...
Como relembrou a Fran. E como ela eu também desejo que ele encontre agora a felicidade.Ele merece, né?
Fique com Deus, Geovana.

Cristiane A. Fetter disse...

Cresci vendo os programas dele, adorava.
Pessoa tão radical e contestadora.
Uma grande perda.
bjks

livia barbareso disse...

oiee visite meu bloog...
liviabarbareso.blogspot.com
bjosss