Sábado eu estava de bobeira em casa, malhando e assistindo o Bahia Esporte quando uma história me chamou a atenção: uma entrevista com a nadadora baiana Verônica Almeida, ganhadora da medalha de bronze dos 50m borboleta, classe S7. Seria apenas mais uma medalha se o pai dessa bonita moça não fosse meu vizinho.
A entrevista ia muito bem. Uma pessoa feliz, um marido apaixonado e uma emoção entre a apresentadora e a entrevistada. Quando menos espero, aparece meu vizinho Beto com toda a família, inclusive o casal de filhos, mandando mensagem para Verônica. Liguei para Rafa e ele também se surpreendeu. Quando Rafael a conheceu, Verônica era uma pessoa sem nenhuma deficiência física, formada em educação física e exercendo a profissão escolhida. Em algum momento que não sabemos, ela adquiriu uma doença degenerativa que, para sobreviver, precisa nadar muito e sempre. De alguma forma, a profissão escolhida ajudou Verônica a sobreviver e a transformou numa pessoa ainda mais especial.
Durante a entrevista outros dois medalhistas baianos foram apresentados: Elton Santana, o remador que trouxe medalhe de bronze e Jefferson Gonçalves, o jogador da seleção que trouxe a medalha de ouro pro Brasil. Há alguns anos atrás eu e Rafa fizemos remo e Elton treinava junto conosco. Ele remava muito mesmo, independente de ser ou não deficiente físico.
Então fiquei com essa lição pra mim: Os heróis estão ali ao nosso lado nos dando exemplos todos os dias, mas nós precisamos que eles sejam famosos ou ganhem prêmios para valorizá-los. Não seria bem melhor se valorizássemos nossos heróis anônimos e incentivássemos cada conquista deles? Não seria melhor cada um de nós ser um herói anônimo, realizando algo bom para o mundo? Confesso, me senti pequena diante da grandeza e da vontade de viver de Verônica. Ela disse que será o primeiro caso de cura da doença e eu acredito nisso porque a força e a fé que Verônica tem remove montanhas.
Imagem: http://veronicabronze.nafoto.net/ (Tem muito mais, clique, veja e se emocione)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Tão perto de nós....
Postado por Geova Costa às 11:10
Marcadores: Comportamento, Esporte
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Vi a história de Verônica no Globo esporte a um tempo atrás e me emocionei muito... Exemplo de vida e luta.
Torço muito por ela.
bj
Também ví a história dela no glob esporte.
E olhe quantas vezes a gente reclama da nossa vida ein?
É um grande exemplo.
Beijocas
Ge, você fez desta história emocionante de garra e fé uma reflexão ainda mais especiai e isso é fazer a diferença. Me tocou profundamente, ainda mais hoje, que assisti um vídeo que recebi por e-mail que abordava o mesmo tema: os heróis anônimos, que não enxergamos e que a vida esconde na multidão apressada. Precisamos mesmo olhar com mais atenção a estes seres humanos que ainda são minoria...
Postar um comentário